Pai e filha na Disney
Em Janeiro de 2013 minha
esposa mudou de emprego e eu com férias compulsórias teria que sair em
Fevereiro, período em que minha filha (4 anos) estaria em férias escolares.
Tínhamos decidido não fazer nenhuma viagem, mas minha esposa sugeriu que
fossemos para Disney, somente eu e minha filha. Aceitei a sugestão e passei a
pesquisar a viabilidade, pois tinha pouco mais de um mês para tudo. Decidimos
contar para ela apenas de véspera, pois é muito ansiosa.
Primeira providência foi
olhar os documentos, se estavam válidos. Para surpresa, meu passaporte espanhol
e o passaporte brasileiro da minha filha venceriam antes da viagem. Quase
desistimos, pois nos parecia impossível conseguir esses documentos em pouco
mais de um mês. O passaporte brasileiro é emitido em menos de 5 dias, mas o
agendamento chega a ser para mais de 30 dias. O espanhol é enviado para a
Espanha, para emissão e retorno.
Pesquisei algumas
passagens e achei alguns valores interessantes para saída no fim de Fevereiro e
retorno no início de Março, sendo uma forma de ganhar um pouco mais de tempo
para emitir os documentos faltantes. Aí estava um dilema, comprar as passagens
e correr o risco de perder um bom dinheiro, ou não comprar e acabar com os
passaportes em mãos em tempo, mas sem as passagens.
Consegui fazer em uma
semana todos os agendamentos necessários para a emissão dos documentos, mas
isso não garantia a entrega em tempo, até porque esses agendamentos foram
feitos para início de fevereiro, encurtando o prazo que já era curto. Também na
semana providenciei o documento de autorização de viagem desacompanhada de um
dos pais, que deve ser carimbado na Polícia Federal, mas tem um modelo padrão
que pode ser obtido no site.
Fui acompanhando os
preços das passagens, sempre com o dilema de comprar ou não antes de garantida
a emissão dos documentos. No início de Fevereiro, entretanto, percebi que se
não fizesse a compra, perderia as passagens e decidi fazer. Comprei pela American
Airlines por um excelente preço, saindo de Belo Horizonte, com conexão em Miami
e voo para Orlando.
Parti então para o
restante do planejamento e procurei esquecer a questão dos documentos,
imaginando apenas que tudo daria certo, mesmo que em cima da hora. Fiz a
reserva do hotel e da locação do carro pela Decolar.com, com ótimos preços,
após pesquisar diversos outros sites e também com agências de viagens.
Como relatei
anteriormente sobre a primeira viagem, a parte das refeições foi algo que nos
pegou de surpresa e atrapalhou bastante a viagem, pois criança com fome não
aproveita parque e acaba com o dia planejado, para ela e para os pais.
Foi quando descobri a
possibilidade de reserva antecipada de almoços e jantares nos Parques e no
Complexo Disney. Fiz uma programação completa de como seria nossa estadia em
Orlando, a partir do horário do almoço que ia conseguindo reservar em cada
parque e fui adequando o restante da agenda com base nisso. Ou seja, se eu
conseguia para o terceiro dia agendar um almoço no Palácio de Cristal (Magic
Kingdon), esse seria o dia de visitar esse parque e assim em diante.
Como iríamos somente nós
dois, fiz a opção pelos Parques da Disney e um dia no Sea World, deixando 2
dias livres para descanso, podendo usar para algumas compras, se minha filha
estivesse aguentando o pique. A ideia foi de fazer uma viagem toda voltada para
ela. Toda a programação foi infantil, todos os horários pra ela. Se conseguisse
encaixar algumas compras, faria.
Outro erro da primeira
viagem que procurei corrigir foi o tempo de duração. Então comprei passagens e
fiz todas as reservas para passar 7 dias inteiros em Orlando, com mais 2 para
os deslocamentos de ida e volta, totalizando 9 dias de viagem. Início em 21/02
e retorno em 01/03.
O único Parque
obrigatório era o Magic Kingdon, então fiz reservas para visita-lo duas vezes,
assim poderia programar melhor o tempo de visita e não cansar tanto minha
filha. Em um dia fizemos a reserva para o almoço (Palácio de Cristal) e num
outro dia a reserva do jantar (Castelo da Cinderela), assim poderíamos
aproveitar cada dia um momento diferente do parque, já que são totalmente
diferentes.
Também fiz reserva no
Disney Hollywood Studios e no Animal Kingdon, além do Sea World, completando 5
dias inteiros dedicados aos Parques e outros dois para descanso e “talvez
compras”, como planejado. Antes do embarque eu já tinha em mãos todos os
horários exatos que iríamos almoçar ou jantar nos Parques e fiz a programação
de chegada e saída com base nesses horários. Essas reservas são feitas no site
da Disney, seção Dining, mas na versão em inglês. Algumas reservas são para pagamento
posterior e outras exigem pagamento antecipado com cartão de crédito.
Ainda no início de
Fevereiro o passaporte brasileiro da Brisa foi normalmente emitido, apesar de
eu ter passado metade de um dia na Polícia Federal, pois foi em uma época que o
sistema deles caiu e eu fiquei lá esperando voltar, graças a Deus deu certo.
Faltava ainda o meu passaporte espanhol, pois sem ele eu precisaria de visto
americano e não havia tempo hábil para isso. Com o passaporte da União
Europeia, até 72h antes da viagem basta entrar num site (ESTA) e emitir a
autorização. Faltando pouco mais de uma semana para a viagem, quando já
estávamos prestes a cancelar todas as reservas passíveis de cancelamento,
chegou!
Além de todas as
reservas, providenciei algumas pulseiras de papel (como as que são usadas em
festas), onde inseri os dados de minha filha, os meus, o endereço do hotel, meu
e-mail e o telefone que usaria lá, através de um chip que adquiri na Cell
Travel (40 reais do chip e mais 4 dólares por dia, com internet e ligações
locais ilimitadas). Algo que também me incomodou muito na primeira viagem foi a
falta de internet no celular, pois os chips pré-pagos vendidos lá não dão
direito ao uso, apenas ligações. Então, desta vez, saímos do Brasil com
telefone apto a receber e fazer ligações e também com todas as funcionalidades
de internet, podendo manter contato direto e on-line com minha esposa através
de mensagens e chamadas de vídeo.
Chegou o grande dia e
apenas na véspera contamos para minha filha sobre a viagem. Ela pareceu não
entender exatamente a dimensão daquilo, de um dia para o outro, mas curtiu a
ideia de viajarmos sozinhos. Ela sempre gostou de fazer isso de vez em quando,
não de viagens, mas umas saídas de carro ou passeios curtos a dois. Voo da GOL
saindo de Brasília às 19:30 até Confins. Voo da American Airlines com destino a
Miami saindo às 23:05 (optei por esse por ser voo noturno), com chegada
prevista para 05:25 e conexão às 07:00 para Orlando.
Fomos com apenas uma mala
(média) e uma mochila. Levamos poucas peças de roupas e pares de tênis que
poderiam ser deixados lá, aproveitando o espaço para renovar as roupas da minha
filha, trazer alguns brinquedos e algumas coisas para mim e minha esposa. A
ideia era reduzir tudo que pudesse dificultar meus deslocamentos com ela no
aeroporto. Na mochila eu tinha itens essenciais como peças extras de roupa, um
casaco, alguns itens para comer, água, mamadeira com leite em pó e itens de
higiene pessoal. Dava pra viver alguns dias apenas com a mochila. Uma vez
passamos mais de 20 horas no aeroporto de Madrid por causa de neve, quando
minha filha tinha um ano, e não tínhamos nos preparado para aquilo, foi
péssimo. Depois disso, sempre carregamos conosco alguns itens que podem nos
salvar desses imprevistos.
Já no aeroporto de
Confins, aguardando o embarque (3 horas de espera), uma situação que era
prevista e que eu não sabia direito como fazer, o banheiro! Afinal, somos pai e
filha. Não existe um banheiro para nós em todos os lugares, como temos aqui nos
shoppings. Procurei, e no aeroporto de Confins não tinha. A policial federal a
quem eu perguntei se dispôs a levá-la, mas fiquei pensando como seria nas
próximas, pois não gostava da ideia de uma estranha, quem quer que fosse, ficar
sozinha com minha filha, ainda que por alguns minutos.
Algum tempo depois,
banheiro novamente, e decidi que passaria a levá-la ao banheiro masculino
mesmo, não tinha outro jeito. A gente combinou e ela entrava no meu colo, com a
cabeça abaixada no ombro e os olhos fechados. A gente fechava a porta e fazia
toda uma higienização do assento com água, papel e depois álcool gel. Depois
ela deitava de novo no meu colo e a gente saía, pronto, decidido como seria em
toda a viagem, sem stress.
O voo foi bem tranquilo,
apesar de poltronas um pouco apertadas e nada de entretenimento no avião. Ela
foi dormindo quase que a viagem toda e só acordou em Miami. Chegamos dentro do
horário e ao desembarcar teríamos que passar pela imigração para pegar um voo
doméstico para Orlando. O aeroporto de Miami é um mundo. Anda pra cá, trem pra
lá, anda de novo e cerca de 30 minutos depois chegamos à fila da imigração,
quilométrica e com poucos atendentes. O horário foi apertando e percebi que não
conseguiríamos embarcar no voo das 7:00 para Orlando. Minha filha estava
impaciente naquela fila gigantesca que não andava e o colo a todo instante já
me deixava impaciente também. Nada de prioridade em fila, isso é coisa do
Brasil (excelente por sinal e que deve ser valorizado), lá são todos iguais,
idosos, crianças, todos.
Já bem próximo das 06:40
conseguimos passar pela imigração e fomos correndo para o balcão da American
Airlines. Ao passar pelas esteiras de bagagens vi minha mala e entendi que não
embarcaríamos mesmo para Orlando naquele horário previsto. Sem problemas.
Balcão da American e fomos realocados no voo seguinte, às 8:00, ótimo, no final
deu tudo certo. Aqui uma dica: cuidado com os tempos para as conexões quando
houver. Procure deixar uma boa margem, ainda que seja preciso esperar por algum
tempo no aeroporto caso nada atrase, vale mais a pena do que a correria toda
para encurtar os tempos em vão.
Chegamos em Orlando pouco
depois das 9:00 e fomos ao balcão da Alamo para retirada do carro alugado. Reservei
um conversível para fazer surpresa para minha filha, ela adora carros, principalmente
os “grandes” e pensei que ficaria encantada com um conversível. Fui convencido
pelo atendente a fazer um upgrade para um Camaro, Amarelo, isso mesmo, amarelo,
no auge da música, e que minha filha curtia. Quando ela viu aquele carro e em
seguida o teto abrindo, foi quase tão emocionante quanto o dia em que ela
entrou na Disney da primeira vez, ficou mesmo maravilhada com aquilo, foi
bacana. Alguns quilômetros depois ela já pediu para fechar o teto por causa do
vento, mas não desgostou não, passou a viagem toda abrindo e fechando aquele
teto, quando bem entendia, aberto em trajetos pequenos apenas, mas suficientes
para ela “se sentir”.
Desta vez tínhamos tudo
programado, tudo mesmo. A hora da chegada, da saída, de almoçar, de jantar, de
ir no supermercado e até de descansar, com alguns poucos horários livres.
Chegamos próximo do horário do almoço por causa do atraso, e na programação
iríamos primeiro ao Wall Mart e depois almoçar no T-REX (Restaurante Temático
com Dinossauros), do Disney Downtown (reserva antecipada). Por conta do atraso,
tivemos que alterar o planejado e fomos primeiro ao Complexo Disney para
almoçar. Não foi muito bom, porque o cansaço de toda a viagem e os atrasos nos
tiraram a fome e acabamos não aproveitando tanto no primeiro momento.
Recebemos a visita de um
grande amigo que nos levou os ingressos encomendados de todos os Parques e
ainda nos deu de brinde as entradas para o Disney Quest (muitos andares de
jogos eletrônicos e brinquedos de parques de shopping). Após o almoço fomos direto
pra lá, pois não tinha espaço na programação para voltar ao Downtown Disney
outro dia. Foi Fantástico! Ela amou. Ela é apaixonada pelo Hot Zone e o Disney
Quest é como se fosse um Hot Zone em tamanho aumentado e com todos os
equipamentos liberados, pois o preço é para entrar, com todos os jogos livres.
Estava bem vazio e deu pra aproveitar bastante. Acho que ela foi em todos,
todos mesmo, ficava alguns segundos em um brinquedo e partia para o próximo.
Foi muito legal.
Saindo de lá fomos fazer
o check-in no hotel Holiday Inn Across Universal. Um excelente hotel, acima das
minhas expectativas pelo preço que eu havia pago, inferior ao que paguei pelo
Rose Inn da primeira vez, e nem se compara. Começa que é um hotel de verdade,
com entrada única pela recepção, o que o deixa mais seguro. O hotel fica em
frente a uma avenida movimentada, mas tem um isolamento acústico que leva um
imenso silêncio ao quarto. As camas são do padrão americano mesmo (pequenas
para casal), mas como tínhamos duas para nós dois, foi mais que suficiente. A
decoração é agradável e tudo confortável, recomendo.
Descansamos um pouco e
fomos para o Wall Mart, pois precisávamos comprar os itens de café da manhã e
algumas coisas para levar aos Parques no dia seguinte. Desta vez eu tinha
levado uma cadeira elevatória para carro, mas vale a pena comprar no Wall Mart,
é muito barato. Também levei do Brasil o meu GPS, que comprei da vez anterior,
o que também vale a pena comprar lá, pois é mais barato que alugar. Fizemos
boas compras de biscoitos, chocolates, bebidas, frutas, pães, frios e produtos
de higiene pessoal. Além de brinquedos, toalhas da Disney e outros itens que
são vendidos lá. Muito bom o Wall Mart, é visita obrigatória. Aproveitamos para
comprar um carrinho de criança, que é dobrável e muito útil para usar nos
parques, pois pode levar a criança e ainda usar para deixar suas coisas para ir
nas atrações, ninguém mexe em nada. A gente custa acreditar, mas depois de um
tempo você acaba deixando lá até a câmera.
Primeiro dia nos Parques
Disney e a expectativa da minha filha era grande, pois até então ela não tinha
chegado na Disney ainda. Pra ela não existe EUA ou Orlando, é Disney, e Disney
tem princesas, tem Mickey, tem brinquedos. E não dinossauros, jogos eletrônicos
ou muito menos supermercados. Não tínhamos horário pra acordar, pois nosso
compromisso era sempre o almoço. Então, mesmo que chegássemos ao parque na hora
do almoço, sem problemas, o dia começaria dali.
Fomos ao Disney Hollywood
Studios e chegamos por volta das 10 horas se não me engano. Fomos à algumas
atrações, assistimos alguns shows e em seguida já estava na hora do almoço.
Minha expectativa era grande, pois não sabia como funcionava. Tinha reservado
tudo, mas não sabia exatamente como era.
Seguimos para o
restaurante da reserva ainda antes do meio dia, o Hollywood & Vine. Meu
nome estava na lista, ainda faltando alguns minutos. Aguardamos e logo fomos
acomodados. A comida é self-service e é boa, tem bebida incluída e sobremesa,
pode-se comer à vontade. Enquanto você come, 4 personagens andam pelo salão, de
mesa em mesa, para tirar fotos e assinar os livrinhos das crianças (livro de
autógrafos que você compra em uma loja dentro dos parques). A ideia é que
quando o último personagem passar, você estará acabando o almoço e cedendo
lugar à próxima reserva. Neste restaurante, os personagens eram do desenho “Jake
e os Piratas da Terra do Nunca” (do Disney Channel).
O parque em si é muito
bom, nós já conhecíamos, então fica mais fácil escolher as atrações certas e
poder fazer tudo com mais calma, pois as filas são grandes e algumas demoradas e
é importante fazer as escolhas certas. A maioria das atrações são com
personagens da TV e cinema, como Toy Stoty, Carros, Os Incríveis e alguns
outros de desenhos do Disney Channel, aqui não tem princesas e castelos.
No segundo dia fomos ao
Magic Kingdon, o parque mais importante para crianças pequenas. Deixei dois
dias apenas para esse, mesmo já conhecendo. Neste primeiro, tínhamos o almoço
programado, então fomos mais cedo. Ao chegar assistimos a uma “parada”, um show
em frente ao Castelo da Cinderela, algumas princesas e fomos almoçar, no
Palácio de Cristal. Mesmo esquema do outro, com a diferença de que os personagens
são do desenho do Urso Poof (Leitão, Burro, Tigrão e o próprio Poof).
Passeamos pelo parque e
visitamos a área nova que não conhecíamos, porque ficou pronta em 2013 (New
Fantasyland), muito bacana, com atrações como Pequena Sereia e Bela e a Fera,
além de uma área de Circo com tema do Elefante Dumbo.
Já no início da noite, cansados, minha filha encontrou nesta área de circo alguns caminhões que soltam água e todo o chão ao redor também tem vários chafarizes. Ela correu por ali durante alguns bons minutos e ficou toda molhada, estava liberada. Quando acabou comprei uma toalha, trocamos a roupa e ela foi toda encolhidinha no carrinho até o carro, que fica longe, você anda, anda, pega um trem ou barco, depois ainda pega uma espécie de ônibus e ao final ainda anda mais até o carro, é longe.
Já no início da noite, cansados, minha filha encontrou nesta área de circo alguns caminhões que soltam água e todo o chão ao redor também tem vários chafarizes. Ela correu por ali durante alguns bons minutos e ficou toda molhada, estava liberada. Quando acabou comprei uma toalha, trocamos a roupa e ela foi toda encolhidinha no carrinho até o carro, que fica longe, você anda, anda, pega um trem ou barco, depois ainda pega uma espécie de ônibus e ao final ainda anda mais até o carro, é longe.
O terceiro dia era um dia
livre, então acordamos mais tarde um pouco e depois fomos a uma loja de
brinquedos, a Toy R Us, em frente ao Shopping Flórida Mall. Compramos bastante
coisa lá, como excelentes preços. Em seguida passamos no próprio shopping e
fizemos algumas compras. Depois de almoçar, fomos até o Outlet procurar também
por mais alguns itens, sempre com foco em coisas para criança, com paradas a
todo instante para brinquedos e jogos. No jantar fomos a Churrascaria
Brasileira Fogo de Chão, que fica na International Drive.
O quarto dia foi
reservado ao Disney Animal Kingdon, um grande zoológico a céu aberto, com
algumas áreas como se fossem um Safári, em que você entra num caminhão aberto,
com poltronas, e percorre uma grande região como se estivesse na África, com
animais soltos pelo caminho. Tem também uma atração bem legal com aves
adestradas. No geral, minha filha não se interessou muito pelo parque, não liga
muito para animais.
O almoço foi no Tusker House, onde estavam Mickey, Pato
Donald, Margarida e Pateta, todos vestidos à caráter, com tema de Safári. Após
o almoço fomos embora, passamos em algumas lojas e depois pro hotel.
No dia seguinte, fomos ao
Sea World. Assistimos ao Show da Baleia Shamu e vimos algumas outras atrações.
O auge do parque é a área para crianças, com mini atrações como montanha russa
e outras mais. Tem também uma grande área com aquelas redes em que é possível
andar, subir e descer. Ficamos algumas horas nesse parque.
O almoço foi no Sharks Underwater Grill, que fica submerso em meio a tanques de tubarões. A comida é a La Carte, boa também. Em seguida fomos aos tanques de golfinhos e de novo no parquinho. De lá, direto pro hotel.
Aproveitamos algumas
atrações repetidas e outras que não conseguimos ver no primeiro dia. Não
pegamos mais filas por fotos com princesas, pois jantaríamos com elas em
seguida e teríamos a oportunidade das fotos. Então foi um dia de passeio bem tranquilo
pelo parque, aproveitando bastante cada atração escolhida.
Nossa reserva para jantar
era bem no horário dos fogos, mas ainda deu tempo para ver uma parte antes de
entrar no castelo. O castelo por dentro é bem bonito, todo decorado, só sendo
permitido o acesso para o restaurante, não para visitas. Os temas são
medievais. A comida é servida através de cardápio fixo com entrada, prato
principal e sobremesa. Da mesma forma que os demais, as princesas vão indo de
mesa em mesa para fotos. Estavam lá a Cinderela, Branca de Neve, Pequena
Sereia, Tiana e a Aurora. Foi excelente, muito mágico para minha filha, pois
ela acredita mesmo que jantou com as princesas de verdade e na casa delas. Na
saída ainda assistimos ao espetacular show de animação com projeção no Castelo,
é muito bonito, impressionante.
O dia seguinte foi o dia de
ir embora, com muita saudade de casa e da mamãe. Muitas coisas para colocar nas
malas, sendo uma inteira de brinquedos (tive que comprar outra para voltar com
as roupas). Acordamos não tão cedo, arrumamos as coisas e passamos o dia bem
devagar até a hora do embarque. A conexão em Miami foi tranquila e passamos a
noite dormindo e voando de volta até chegar em Belo Horizonte. A passagem pela
alfândega também foi muito tranquila, apesar de não termos mesmo nada
extrapolado. Não fizemos a conexão para Brasília, pois aproveitamos o final de
semana em BH, já que a mamãe veio de Brasília para nos encontrar.
E assim foi a nossa viagem,
contada aqui em detalhes, mas ainda provavelmente com muita coisa que vai
ficando pelo caminho, desses 10 dias de Pai e Filha em Orlando, aliás, na
Disney. No fim, valeu muito a pena, mas só voltaremos lá com a mamãe, para
participar de tudo isso ao vivo e não nas chamadas de vídeo.