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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Pai e Filha na Disney (2013)



Pai e filha na Disney

 

Em Janeiro de 2013 minha esposa mudou de emprego e eu com férias compulsórias teria que sair em Fevereiro, período em que minha filha (4 anos) estaria em férias escolares. Tínhamos decidido não fazer nenhuma viagem, mas minha esposa sugeriu que fossemos para Disney, somente eu e minha filha. Aceitei a sugestão e passei a pesquisar a viabilidade, pois tinha pouco mais de um mês para tudo. Decidimos contar para ela apenas de véspera, pois é muito ansiosa.

Primeira providência foi olhar os documentos, se estavam válidos. Para surpresa, meu passaporte espanhol e o passaporte brasileiro da minha filha venceriam antes da viagem. Quase desistimos, pois nos parecia impossível conseguir esses documentos em pouco mais de um mês. O passaporte brasileiro é emitido em menos de 5 dias, mas o agendamento chega a ser para mais de 30 dias. O espanhol é enviado para a Espanha, para emissão e retorno.

Pesquisei algumas passagens e achei alguns valores interessantes para saída no fim de Fevereiro e retorno no início de Março, sendo uma forma de ganhar um pouco mais de tempo para emitir os documentos faltantes. Aí estava um dilema, comprar as passagens e correr o risco de perder um bom dinheiro, ou não comprar e acabar com os passaportes em mãos em tempo, mas sem as passagens.

Consegui fazer em uma semana todos os agendamentos necessários para a emissão dos documentos, mas isso não garantia a entrega em tempo, até porque esses agendamentos foram feitos para início de fevereiro, encurtando o prazo que já era curto. Também na semana providenciei o documento de autorização de viagem desacompanhada de um dos pais, que deve ser carimbado na Polícia Federal, mas tem um modelo padrão que pode ser obtido no site.

Fui acompanhando os preços das passagens, sempre com o dilema de comprar ou não antes de garantida a emissão dos documentos. No início de Fevereiro, entretanto, percebi que se não fizesse a compra, perderia as passagens e decidi fazer. Comprei pela American Airlines por um excelente preço, saindo de Belo Horizonte, com conexão em Miami e voo para Orlando.

Parti então para o restante do planejamento e procurei esquecer a questão dos documentos, imaginando apenas que tudo daria certo, mesmo que em cima da hora. Fiz a reserva do hotel e da locação do carro pela Decolar.com, com ótimos preços, após pesquisar diversos outros sites e também com agências de viagens.

Como relatei anteriormente sobre a primeira viagem, a parte das refeições foi algo que nos pegou de surpresa e atrapalhou bastante a viagem, pois criança com fome não aproveita parque e acaba com o dia planejado, para ela e para os pais.

Foi quando descobri a possibilidade de reserva antecipada de almoços e jantares nos Parques e no Complexo Disney. Fiz uma programação completa de como seria nossa estadia em Orlando, a partir do horário do almoço que ia conseguindo reservar em cada parque e fui adequando o restante da agenda com base nisso. Ou seja, se eu conseguia para o terceiro dia agendar um almoço no Palácio de Cristal (Magic Kingdon), esse seria o dia de visitar esse parque e assim em diante.

Como iríamos somente nós dois, fiz a opção pelos Parques da Disney e um dia no Sea World, deixando 2 dias livres para descanso, podendo usar para algumas compras, se minha filha estivesse aguentando o pique. A ideia foi de fazer uma viagem toda voltada para ela. Toda a programação foi infantil, todos os horários pra ela. Se conseguisse encaixar algumas compras, faria.

Outro erro da primeira viagem que procurei corrigir foi o tempo de duração. Então comprei passagens e fiz todas as reservas para passar 7 dias inteiros em Orlando, com mais 2 para os deslocamentos de ida e volta, totalizando 9 dias de viagem. Início em 21/02 e retorno em 01/03.

O único Parque obrigatório era o Magic Kingdon, então fiz reservas para visita-lo duas vezes, assim poderia programar melhor o tempo de visita e não cansar tanto minha filha. Em um dia fizemos a reserva para o almoço (Palácio de Cristal) e num outro dia a reserva do jantar (Castelo da Cinderela), assim poderíamos aproveitar cada dia um momento diferente do parque, já que são totalmente diferentes.

Também fiz reserva no Disney Hollywood Studios e no Animal Kingdon, além do Sea World, completando 5 dias inteiros dedicados aos Parques e outros dois para descanso e “talvez compras”, como planejado. Antes do embarque eu já tinha em mãos todos os horários exatos que iríamos almoçar ou jantar nos Parques e fiz a programação de chegada e saída com base nesses horários. Essas reservas são feitas no site da Disney, seção Dining, mas na versão em inglês. Algumas reservas são para pagamento posterior e outras exigem pagamento antecipado com cartão de crédito.

Ainda no início de Fevereiro o passaporte brasileiro da Brisa foi normalmente emitido, apesar de eu ter passado metade de um dia na Polícia Federal, pois foi em uma época que o sistema deles caiu e eu fiquei lá esperando voltar, graças a Deus deu certo. Faltava ainda o meu passaporte espanhol, pois sem ele eu precisaria de visto americano e não havia tempo hábil para isso. Com o passaporte da União Europeia, até 72h antes da viagem basta entrar num site (ESTA) e emitir a autorização. Faltando pouco mais de uma semana para a viagem, quando já estávamos prestes a cancelar todas as reservas passíveis de cancelamento, chegou!

Além de todas as reservas, providenciei algumas pulseiras de papel (como as que são usadas em festas), onde inseri os dados de minha filha, os meus, o endereço do hotel, meu e-mail e o telefone que usaria lá, através de um chip que adquiri na Cell Travel (40 reais do chip e mais 4 dólares por dia, com internet e ligações locais ilimitadas). Algo que também me incomodou muito na primeira viagem foi a falta de internet no celular, pois os chips pré-pagos vendidos lá não dão direito ao uso, apenas ligações. Então, desta vez, saímos do Brasil com telefone apto a receber e fazer ligações e também com todas as funcionalidades de internet, podendo manter contato direto e on-line com minha esposa através de mensagens e chamadas de vídeo.

Chegou o grande dia e apenas na véspera contamos para minha filha sobre a viagem. Ela pareceu não entender exatamente a dimensão daquilo, de um dia para o outro, mas curtiu a ideia de viajarmos sozinhos. Ela sempre gostou de fazer isso de vez em quando, não de viagens, mas umas saídas de carro ou passeios curtos a dois. Voo da GOL saindo de Brasília às 19:30 até Confins. Voo da American Airlines com destino a Miami saindo às 23:05 (optei por esse por ser voo noturno), com chegada prevista para 05:25 e conexão às 07:00 para Orlando.

Fomos com apenas uma mala (média) e uma mochila. Levamos poucas peças de roupas e pares de tênis que poderiam ser deixados lá, aproveitando o espaço para renovar as roupas da minha filha, trazer alguns brinquedos e algumas coisas para mim e minha esposa. A ideia era reduzir tudo que pudesse dificultar meus deslocamentos com ela no aeroporto. Na mochila eu tinha itens essenciais como peças extras de roupa, um casaco, alguns itens para comer, água, mamadeira com leite em pó e itens de higiene pessoal. Dava pra viver alguns dias apenas com a mochila. Uma vez passamos mais de 20 horas no aeroporto de Madrid por causa de neve, quando minha filha tinha um ano, e não tínhamos nos preparado para aquilo, foi péssimo. Depois disso, sempre carregamos conosco alguns itens que podem nos salvar desses imprevistos.

Já no aeroporto de Confins, aguardando o embarque (3 horas de espera), uma situação que era prevista e que eu não sabia direito como fazer, o banheiro! Afinal, somos pai e filha. Não existe um banheiro para nós em todos os lugares, como temos aqui nos shoppings. Procurei, e no aeroporto de Confins não tinha. A policial federal a quem eu perguntei se dispôs a levá-la, mas fiquei pensando como seria nas próximas, pois não gostava da ideia de uma estranha, quem quer que fosse, ficar sozinha com minha filha, ainda que por alguns minutos.

Algum tempo depois, banheiro novamente, e decidi que passaria a levá-la ao banheiro masculino mesmo, não tinha outro jeito. A gente combinou e ela entrava no meu colo, com a cabeça abaixada no ombro e os olhos fechados. A gente fechava a porta e fazia toda uma higienização do assento com água, papel e depois álcool gel. Depois ela deitava de novo no meu colo e a gente saía, pronto, decidido como seria em toda a viagem, sem stress.

O voo foi bem tranquilo, apesar de poltronas um pouco apertadas e nada de entretenimento no avião. Ela foi dormindo quase que a viagem toda e só acordou em Miami. Chegamos dentro do horário e ao desembarcar teríamos que passar pela imigração para pegar um voo doméstico para Orlando. O aeroporto de Miami é um mundo. Anda pra cá, trem pra lá, anda de novo e cerca de 30 minutos depois chegamos à fila da imigração, quilométrica e com poucos atendentes. O horário foi apertando e percebi que não conseguiríamos embarcar no voo das 7:00 para Orlando. Minha filha estava impaciente naquela fila gigantesca que não andava e o colo a todo instante já me deixava impaciente também. Nada de prioridade em fila, isso é coisa do Brasil (excelente por sinal e que deve ser valorizado), lá são todos iguais, idosos, crianças, todos.

Já bem próximo das 06:40 conseguimos passar pela imigração e fomos correndo para o balcão da American Airlines. Ao passar pelas esteiras de bagagens vi minha mala e entendi que não embarcaríamos mesmo para Orlando naquele horário previsto. Sem problemas. Balcão da American e fomos realocados no voo seguinte, às 8:00, ótimo, no final deu tudo certo. Aqui uma dica: cuidado com os tempos para as conexões quando houver. Procure deixar uma boa margem, ainda que seja preciso esperar por algum tempo no aeroporto caso nada atrase, vale mais a pena do que a correria toda para encurtar os tempos em vão.

Chegamos em Orlando pouco depois das 9:00 e fomos ao balcão da Alamo para retirada do carro alugado. Reservei um conversível para fazer surpresa para minha filha, ela adora carros, principalmente os “grandes” e pensei que ficaria encantada com um conversível. Fui convencido pelo atendente a fazer um upgrade para um Camaro, Amarelo, isso mesmo, amarelo, no auge da música, e que minha filha curtia. Quando ela viu aquele carro e em seguida o teto abrindo, foi quase tão emocionante quanto o dia em que ela entrou na Disney da primeira vez, ficou mesmo maravilhada com aquilo, foi bacana. Alguns quilômetros depois ela já pediu para fechar o teto por causa do vento, mas não desgostou não, passou a viagem toda abrindo e fechando aquele teto, quando bem entendia, aberto em trajetos pequenos apenas, mas suficientes para ela “se sentir”.




Desta vez tínhamos tudo programado, tudo mesmo. A hora da chegada, da saída, de almoçar, de jantar, de ir no supermercado e até de descansar, com alguns poucos horários livres. Chegamos próximo do horário do almoço por causa do atraso, e na programação iríamos primeiro ao Wall Mart e depois almoçar no T-REX (Restaurante Temático com Dinossauros), do Disney Downtown (reserva antecipada). Por conta do atraso, tivemos que alterar o planejado e fomos primeiro ao Complexo Disney para almoçar. Não foi muito bom, porque o cansaço de toda a viagem e os atrasos nos tiraram a fome e acabamos não aproveitando tanto no primeiro momento.

 

 
 

Recebemos a visita de um grande amigo que nos levou os ingressos encomendados de todos os Parques e ainda nos deu de brinde as entradas para o Disney Quest (muitos andares de jogos eletrônicos e brinquedos de parques de shopping). Após o almoço fomos direto pra lá, pois não tinha espaço na programação para voltar ao Downtown Disney outro dia. Foi Fantástico! Ela amou. Ela é apaixonada pelo Hot Zone e o Disney Quest é como se fosse um Hot Zone em tamanho aumentado e com todos os equipamentos liberados, pois o preço é para entrar, com todos os jogos livres. Estava bem vazio e deu pra aproveitar bastante. Acho que ela foi em todos, todos mesmo, ficava alguns segundos em um brinquedo e partia para o próximo. Foi muito legal.

 


 

Saindo de lá fomos fazer o check-in no hotel Holiday Inn Across Universal. Um excelente hotel, acima das minhas expectativas pelo preço que eu havia pago, inferior ao que paguei pelo Rose Inn da primeira vez, e nem se compara. Começa que é um hotel de verdade, com entrada única pela recepção, o que o deixa mais seguro. O hotel fica em frente a uma avenida movimentada, mas tem um isolamento acústico que leva um imenso silêncio ao quarto. As camas são do padrão americano mesmo (pequenas para casal), mas como tínhamos duas para nós dois, foi mais que suficiente. A decoração é agradável e tudo confortável, recomendo.

Descansamos um pouco e fomos para o Wall Mart, pois precisávamos comprar os itens de café da manhã e algumas coisas para levar aos Parques no dia seguinte. Desta vez eu tinha levado uma cadeira elevatória para carro, mas vale a pena comprar no Wall Mart, é muito barato. Também levei do Brasil o meu GPS, que comprei da vez anterior, o que também vale a pena comprar lá, pois é mais barato que alugar. Fizemos boas compras de biscoitos, chocolates, bebidas, frutas, pães, frios e produtos de higiene pessoal. Além de brinquedos, toalhas da Disney e outros itens que são vendidos lá. Muito bom o Wall Mart, é visita obrigatória. Aproveitamos para comprar um carrinho de criança, que é dobrável e muito útil para usar nos parques, pois pode levar a criança e ainda usar para deixar suas coisas para ir nas atrações, ninguém mexe em nada. A gente custa acreditar, mas depois de um tempo você acaba deixando lá até a câmera.


Primeiro dia nos Parques Disney e a expectativa da minha filha era grande, pois até então ela não tinha chegado na Disney ainda. Pra ela não existe EUA ou Orlando, é Disney, e Disney tem princesas, tem Mickey, tem brinquedos. E não dinossauros, jogos eletrônicos ou muito menos supermercados. Não tínhamos horário pra acordar, pois nosso compromisso era sempre o almoço. Então, mesmo que chegássemos ao parque na hora do almoço, sem problemas, o dia começaria dali.

Fomos ao Disney Hollywood Studios e chegamos por volta das 10 horas se não me engano. Fomos à algumas atrações, assistimos alguns shows e em seguida já estava na hora do almoço. Minha expectativa era grande, pois não sabia como funcionava. Tinha reservado tudo, mas não sabia exatamente como era.

Seguimos para o restaurante da reserva ainda antes do meio dia, o Hollywood & Vine. Meu nome estava na lista, ainda faltando alguns minutos. Aguardamos e logo fomos acomodados. A comida é self-service e é boa, tem bebida incluída e sobremesa, pode-se comer à vontade. Enquanto você come, 4 personagens andam pelo salão, de mesa em mesa, para tirar fotos e assinar os livrinhos das crianças (livro de autógrafos que você compra em uma loja dentro dos parques). A ideia é que quando o último personagem passar, você estará acabando o almoço e cedendo lugar à próxima reserva. Neste restaurante, os personagens eram do desenho “Jake e os Piratas da Terra do Nunca” (do Disney Channel).


O parque em si é muito bom, nós já conhecíamos, então fica mais fácil escolher as atrações certas e poder fazer tudo com mais calma, pois as filas são grandes e algumas demoradas e é importante fazer as escolhas certas. A maioria das atrações são com personagens da TV e cinema, como Toy Stoty, Carros, Os Incríveis e alguns outros de desenhos do Disney Channel, aqui não tem princesas e castelos.
 


No segundo dia fomos ao Magic Kingdon, o parque mais importante para crianças pequenas. Deixei dois dias apenas para esse, mesmo já conhecendo. Neste primeiro, tínhamos o almoço programado, então fomos mais cedo. Ao chegar assistimos a uma “parada”, um show em frente ao Castelo da Cinderela, algumas princesas e fomos almoçar, no Palácio de Cristal. Mesmo esquema do outro, com a diferença de que os personagens são do desenho do Urso Poof (Leitão, Burro, Tigrão e o próprio Poof).

 

Passeamos pelo parque e visitamos a área nova que não conhecíamos, porque ficou pronta em 2013 (New Fantasyland), muito bacana, com atrações como Pequena Sereia e Bela e a Fera, além de uma área de Circo com tema do Elefante Dumbo.

 


Já no início da noite, cansados, minha filha encontrou nesta área de circo alguns caminhões que soltam água e todo o chão ao redor também tem vários chafarizes. Ela correu por ali durante alguns bons minutos e ficou toda molhada, estava liberada. Quando acabou comprei uma toalha, trocamos a roupa e ela foi toda encolhidinha no carrinho até o carro, que fica longe, você anda, anda, pega um trem ou barco, depois ainda pega uma espécie de ônibus e ao final ainda anda mais até o carro, é longe.
 
 
 


O terceiro dia era um dia livre, então acordamos mais tarde um pouco e depois fomos a uma loja de brinquedos, a Toy R Us, em frente ao Shopping Flórida Mall. Compramos bastante coisa lá, como excelentes preços. Em seguida passamos no próprio shopping e fizemos algumas compras. Depois de almoçar, fomos até o Outlet procurar também por mais alguns itens, sempre com foco em coisas para criança, com paradas a todo instante para brinquedos e jogos. No jantar fomos a Churrascaria Brasileira Fogo de Chão, que fica na International Drive.

O quarto dia foi reservado ao Disney Animal Kingdon, um grande zoológico a céu aberto, com algumas áreas como se fossem um Safári, em que você entra num caminhão aberto, com poltronas, e percorre uma grande região como se estivesse na África, com animais soltos pelo caminho. Tem também uma atração bem legal com aves adestradas. No geral, minha filha não se interessou muito pelo parque, não liga muito para animais.

 


 
O almoço foi no Tusker House, onde estavam Mickey, Pato Donald, Margarida e Pateta, todos vestidos à caráter, com tema de Safári. Após o almoço fomos embora, passamos em algumas lojas e depois pro hotel.




No dia seguinte, fomos ao Sea World. Assistimos ao Show da Baleia Shamu e vimos algumas outras atrações. O auge do parque é a área para crianças, com mini atrações como montanha russa e outras mais. Tem também uma grande área com aquelas redes em que é possível andar, subir e descer. Ficamos algumas horas nesse parque.
 

           O almoço foi no Sharks Underwater Grill, que fica submerso em meio a tanques de tubarões. A comida é a La Carte, boa também. Em seguida fomos aos tanques de golfinhos e de novo no parquinho. De lá, direto pro hotel.

 

 Último dia de parques e já estávamos bem cansados. Era dia de Magic Kingdon de novo, com a diferença que nossa reserva era para Jantar com as Princesas no Castelo da Cinderela. Então, se teríamos que ficar até de noite, não podíamos ir cedo, senão minha filha não aguentaria ficar até tarde. Sendo assim, acordamos e fomos para a piscina do hotel, uma quente e uma fria. Ficamos por lá por algum tempo, nos arrumamos e fomos almoçar na Churrascaria também brasileira, Café Mineiro, que também fica na International Drive. Chegamos ao Magic Kingdon depois de 1 hora da tarde e descobri que após o meio dia o estacionamento (de 15 dólares) não é cobrado.


Aproveitamos algumas atrações repetidas e outras que não conseguimos ver no primeiro dia. Não pegamos mais filas por fotos com princesas, pois jantaríamos com elas em seguida e teríamos a oportunidade das fotos. Então foi um dia de passeio bem tranquilo pelo parque, aproveitando bastante cada atração escolhida.



Nossa reserva para jantar era bem no horário dos fogos, mas ainda deu tempo para ver uma parte antes de entrar no castelo. O castelo por dentro é bem bonito, todo decorado, só sendo permitido o acesso para o restaurante, não para visitas. Os temas são medievais. A comida é servida através de cardápio fixo com entrada, prato principal e sobremesa. Da mesma forma que os demais, as princesas vão indo de mesa em mesa para fotos. Estavam lá a Cinderela, Branca de Neve, Pequena Sereia, Tiana e a Aurora. Foi excelente, muito mágico para minha filha, pois ela acredita mesmo que jantou com as princesas de verdade e na casa delas. Na saída ainda assistimos ao espetacular show de animação com projeção no Castelo, é muito bonito, impressionante.

 
 
O dia seguinte foi o dia de ir embora, com muita saudade de casa e da mamãe. Muitas coisas para colocar nas malas, sendo uma inteira de brinquedos (tive que comprar outra para voltar com as roupas). Acordamos não tão cedo, arrumamos as coisas e passamos o dia bem devagar até a hora do embarque. A conexão em Miami foi tranquila e passamos a noite dormindo e voando de volta até chegar em Belo Horizonte. A passagem pela alfândega também foi muito tranquila, apesar de não termos mesmo nada extrapolado. Não fizemos a conexão para Brasília, pois aproveitamos o final de semana em BH, já que a mamãe veio de Brasília para nos encontrar.

E assim foi a nossa viagem, contada aqui em detalhes, mas ainda provavelmente com muita coisa que vai ficando pelo caminho, desses 10 dias de Pai e Filha em Orlando, aliás, na Disney. No fim, valeu muito a pena, mas só voltaremos lá com a mamãe, para participar de tudo isso ao vivo e não nas chamadas de vídeo.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A primeira viagem aos EUA - Toda a Família (2012)


 

Com quase bastante antecedência (ainda em agosto de 2011), decidimos ir “para a Disney” em Fevereiro de 2012. Isso mesmo, para Disney. Ir aos EUA era secundário. Começamos a pesquisar sobre o assunto, ler os blogs e sites a respeito. Pesquisar os preços, onde ficar, como fazer, etc.

Nesta viagem fomos eu, minha esposa, minha filha (com então 3 anos) e minha mãe. Programamos de ficar apenas 8 dias, entre a chegada e a volta por Miami. Providenciamos o visto americano para minha esposa e o ESTA para mim, filha e mãe, pois temos nacionalidade Espanhola. Encontramos as melhores passagens pela COPA AIRLINES, comprando em uma Agência de Viagens em Brasília. O hotel fizemos pelo site Decolar.com e a locação do carro pela Alamo, através do site HappyTourUSA.

O voo de Copa não foi dos melhores, avião um pouco pequeno, sem entretenimento algum. No dia do embarque o sistema em Brasília estava fora do ar e embarcamos sem os bilhetes da conexão no Panamá. Ao chegar no Panamá ficamos “largados” pelo pessoal da empresa, que não providenciou a emissão dos bilhetes para Miami. Tivemos que procurar ajuda e não foi fácil. O atendente chegou a levantar a hipótese de que não tínhamos a reserva. Após algum tempo, situação resolvida. Nos sobrou pouco tempo para aproveitar a conexão no Panamá. Demos uma olhada nos preços para comparar com os dos EUA e deixar alguma coisa para a conexão de volta, se fosse o caso. Não compramos nada. Seguimos para Miami num avião melhor, já com entretenimento a bordo (vídeos e músicas).

A chegada foi tranquila, o aeroporto é imenso, mas dá para se encontrar facilmente e a locomoção dentro dele é feita em vagões parecidos com nosso metrô. A fila da imigração americana é maior ainda, do tipo que se fosse por qualquer outro motivo não pegaríamos. Perdemos 2 horas nessa fila, mas ao final tudo certo. Entramos! Quando enfim passamos pela imigração, nossas malas já estavam separadas e nos esperado. Coloquei as malas no carrinho e segui para a saída. Levamos uma “chamada” de um policial, pois coloquei minha filha em cima de uma mala para carrega-la, pois estava muito cansada. Fica a dica: não faça. rs

Fomos então a procura da locadora de carros, que ficava em outro terminal, bem distante, onde se concentram todas elas. A fila da locadora Alamo era tão grande quanto a da imigração, mas enfrentamos brava e pacientemente. Tinha reservado uma Cherokke, ou similar, que não tinha quando chegada minha vez. Optei por um upgrade, por poucos dólares a mais. Me entregaram um Tahoe, que vim a substituir depois por  um Chevrolet Traverse. O Tahoe era exageradamente grande e a Traverse é um excelente carro, possui 7 lugares rebatíveis, boa mala, bom motor e é um belo carro.

Seguimos para o Mc Donalds mais próximo para um lanche rápido. Aproveitamos a internet Wi Fi para localizar uma Best Buy mais próxima. Para comprar um GPS, pois sai mais barato que alugar. Na Best Buy compramos apenas o GPS, pois a câmera que procurava estava em falta. Aproveitamos para passar na Ross e tentar garimpar algo, sem sucesso, tudo muito ruim. Sequer tivemos coragem de entrar em outra Ross durante a viagem por conta da experiência ruim.

Depois fomos ao Wall Mart, nos encontrar com uns amigos brasileiros que também estavam na cidade, voltando de Orlando. Trocamos dicas, fizemos umas compras e seguimos para o hotel, que vim a descobrir então, ficava em outra cidade, distante de Miami (erro meu). Um hotel simples, mas limpinho, em Fort Lauderdale.

No dia seguinte, acordamos e “voltamos” para passear por Miami antes de seguir para Orlando. Passei antes no aeroporto para fazer a troca do carro, como falei mais em cima. Depois, compramos um chip de celular local.

Não gostamos muito da cidade, muita gente estranha pela rua e uma sensação de certa insegurança. Paramos para almoçar e ao sair encontrei uma loja de eletrônicos. Como estava à procura de uma Canon Profissional parei e perguntei. O preço era bom e resolvi comprar. Os vendedores não eram americanos e começaram a tentar nos enrolar, oferecendo mais produtos, que deixariam o preço da câmera nada atraente. Ou seja, o preço ofertado era uma mentira, tanto que se recusaram a vender quando insisti que queria apenas a câmera. Pegaram meu cartão, chegaram a passar o valor, levara, voltaram e estornaram. Fiquei assustado com aquilo, fiquei preocupado. Saímos rápido da loja e fomos em passos largos para o estacionamento. De lá liguei e cancelei o cartão por precaução. Resolvemos então ir logo para Orlando.

A estrada é boa, larga, trânsito tranquilo. Caminho com muita reta e bem fácil de chegar a Orlando. Tínhamos um chip da locadora para não parar nos pedágios, vale a pena. Não faria de novo desta forma. As poucas horas em Miami e os poucos dólares economizados com as passagens não valeram a pena de forma alguma. Praticamente “perdemos” 3 dias. Só recomendo se tiver algo específico para fazer em Miami. Não há muitas opções com crianças, por isso, para este tipo de viagem, não recomendo chegar por Miami.

 

EM ORLANDO

 

Chegando em Orlando fomos direto para o hotel descansar um pouco. O Rose Inn é um hotel econômico, mas muito bem localizado na International Drive 9000 (uma das principais avenidas da cidade), com quartos “razoáveis”. As camas do padrão americano (pequenas) foram suficientes para acomodar a mim e minha esposa e minha mãe com minha filha pequena. O hotel é todo aberto, não possui recepção antes de subir para os quartos, apenas uma recepção principal, onde há uma loja de comidas e outras coisas, mas não dá a sensação de insegurança, há controle de acesso dos carros.

Revezamos os dias entre parques e compras, uma das dicas encontradas nos sites e blogs que falam sobre o assunto, no intuito de não cansar a pequena e tornar a viagem menos desgastante, funcionou.

Primeiro parque: Disney Magic Kingdon. Estacionamento gigantesco, bem distante dos parques, onde se pode chegar por “trem” ou barco, tudo gratuito. Ao entrar no parque, tudo muito mágico. Entramos por volta de 11:00, bem na hora de uma “parada” (carros alegóricos com personagens que desfilam com música pelo parque). Foi emocionante, para nós e para a pequena, que achou tudo lindo. Em seguida, assistimos a uma atração fixa em frente ao Castelo da Cinderela, com Mickey e seus amigos.
 
 
 
 

Depois disso, com muita fome, procuramos por comida. Foi bem difícil, pois não conseguimos reserva em nenhum restaurante e acabamos “lanchando apenas”. Procuramos as atrações mais infantis para a pequena e aproveitamos o parque até de noite. Assistimos aos fogos e a parada noturna, quando os carros e personagens são “iluminados”, bem legal.

No dia seguinte, partimos para as compras, direto para o Outlet da International Drive. Centenas de lojas, milhares de produtos, tudo muito barato. Os brasileiros são muito bem vindos naquele lugar e são cerca de 80% dos clientes eu diria. Não vá levando as compras para o carro, pois pode ser perigoso. Alguns amigos já tiveram os carros arrombados nos estacionamentos e todas as compras roubadas, tome cuidado.

O ideal para comprar bem é ter em mente os itens prioritários e procurá-los primeiro. As marcas que quer, os itens que mais deseja. Claro, aproveitando algumas promoções no caminho. Mas, cuidado, pois os preços nos levam a comprar muitas coisas sem utilidade, coisas demais. Então, maneire no primeiro dia, senão já vai gastar todo o orçamento e perder outras oportunidades.

As compras são muito desgastantes para os pequenos. Nós compramos um carrinho de bebê para levar nossa filha, mas mesmo assim foi muito cansativo. Há pouca distração para eles nesses lugares e certamente ficarão loucos para ir de novo aos Parques. Programe retorno ao hotel durante o dia para não cansar tanto. Se possível deixar com algum familiar no hotel revezando também pode ser bom.

Próximo parque: Disney Hollywood Studios. Este parque tem os personagens da Disney mais atuais da televisão e cinema, como Toy Story, Carros, Aviões e demais personagens do Disney Channel. É muito bacana e vale a pena para os pequenos. Tem uma atração noturna chamada Fantasmic, em que o Mickey faz mágica com luzes e água.



Segundo dia de compras, desta vez no Outlet de Vineland, mais próximo do Complexo Disney. Tão grande ou ainda maior que o outro, mas da mesma rede. As lojas são muito parecidas, mas é possível encontrar em um ou em outro, peças diferentes, vale a pena conferir. Fomos também ao Shopping Flórida Mall, onde encontramos coisas muito bacanas e com ótimos preços também. Na GAP, por exemplo, os preços eram idênticos e sem o tumulto do Outlet. Apenas no shopping você vai encontrar Abercrombie, Hollister, Apple, MAC e algumas outras coisas, como tênis lançamento e outras coisas mais. Também fomos à Toy R Us, excelente loja para brinquedos de criança e coisas de bebês, como carrinhos e cadeiras de carro, em frente ao Shopping.

O último parque da curta viagem foi o Sea World. Chegamos num dia meio chuvoso. O parque é grande, mas não tanto quanto os parques da Disney. Minha esposa e minha filha não são muito ligadas em animais, então não gostaram muito do passeio. Valeu pelo “mini parque” que tem no Sea World, excelente para crianças menores, pois tem mini montanha russa, e outros brinquedos em tamanho menor. O show das baleias é fantástico. O parque em si, como eu disse, tem que gostar dos animais marinhos, senão, pode ser um dia perdido. Ainda pra quem gosta, metade do dia é suficiente para o Sea World, podendo usar para compras.

 

Pausa para uma dificuldade, abastecer o carro. Não existe frentista, mas isso já sabíamos. O que não sabia é que diretamente nas bombas não são aceitos nossos cartões de crédito, apenas dos residentes. Fiquei tentando e não conseguia. Fui até o balcão interno, mas como saber a quantidade de litros para abastecer, já que a medida são “galões” e não litros. A atendente foi bacana e me deixou abastecer livremente e depois voltar para pagar. Geralmente, quando precisam pagar no balcão, os americanos dizem quanto querem e a bomba é liberada. O ideal é estimar mais ou menos o valor para encher o tanque e pagar o preço certo.

No dia seguinte, já seguimos de volta para Miami e troquei minha reserva do hotel em Fort Lauderdale para outro hotel, bem próximo ao aeroporto, o Red Roof. Valeu bastante a pena a troca, pois fiquei a poucos metros do aeroporto. A devolução do carro foi tranquila, mas ainda deu tempo para mais um imprevisto, pois os carrinhos do aeroporto tem que ser pagos nas máquinas e não tínhamos nenhuma moeda ou nota que fosse compatível na hora. Foi bem difícil levar as malas até o check-in do aeroporto, entre deslocamentos de elevador e “trem”. No retorno, tudo certo com as passagens. O tempo de conexão no Panamá foi bom e ainda deu para comprar umas coisinhas.

A entrada no Brasil por Brasília é bem rigorosa pela Receita Federal, sendo que todas as malas passam pelo Raio X. Como não extrapolamos nas compras e nos limites, não tivemos problemas. Mas se tiver eletrônicos atenção, melhor declarar, pois a multa pode ser pesada e é quase certo que será taxado. Os limites não se aplicam ao que é comprado para uso na viagem, então, leve pouca coisa e aproveite para renovar o guarda roupas sem pagar taxas por isso. Como presente, com caixas e etiquetas, apenas o que não puder usar na viagem e dentro do limite, caso contrário, declare e pague o imposto, pois sairá ainda muito barato, e é melhor do que não declarar e pagar a multa de mais 50%, além dos imposto.


A próxima postagem será sobre a viagem que fizemos apenas eu e minha filha com então 4 anos, pois minha esposa não tinha período de férias. Passamos 10 dias em Orlando. Vou narrar o planejamento, as dificuldades e as facilidades durante a viagem. Foi uma experiência bem bacana e algumas dicas podem ajudar aqueles que pretendem fazer igual. Foi inesquecível.

Dicas Gerais Orlando (EUA) - Planejamento


Minha intenção é ajudar pais de crianças pequenas a planejarem uma viagem à Orlando (EUA), a partir de experiências próprias de viagens que fiz com minha esposa e com nossa filha, hoje com 5 anos. Para nós a leitura de relatos em sites e blogs foi fundamental para uma boa viagem:

 

Primeiro temos que quebrar o mito de que “criança pequena não aproveita a Disney”! Isso devia ser coisa dos nossos pais, que ou não tinham grana para nos levar ou não queriam mesmo e então diziam isso para talvez sentirem menos culpa, ou sofrer menos com o fato de não ser viável a viagem, principalmente enquanto éramos pequenos. A verdade é que Orlando, assim como a Disney, tem atrações para todas as idades, inclusive para os pequenos. Na verdade, tem atrações e formas de se ver o passeio, que estão lá apenas para eles, e nunca mais será possível voltar atrás. É o caso da magia, das princesas, dos personagens, de todo aquele mundo “faz de conta” para os adultos. Para os pequenos, aquilo tudo é verdade, mas apenas será verdade até certa idade. Depois de passada, já era. Então, se você tem a oportunidade de levar seu filho ainda enquanto pequeno pra lá, leve sim, pois vale muito a pena!

Outro mito é de que a viagem é muito cara! Só quem tem muito dinheiro consegue! Não é assim mais... o que mais encarece a viagem hoje são as compras... a viagem em si: passagens, hospedagem, locação de carro e até mesmo os ingressos, não são baratos, tampouco impossível de se planejar e fazer.

A primeira dica é que vale muito a pena fazer uma programação bem detalhada antes de ir, com os horários que pretendem fazer cada atividade, dia de parque, dia de compras, fazer os dois, etc. Isso porque as distâncias são grandes, há muito o que visitar e os horários são diferentes (parques e lojas) , então para conciliar tudo sem atrapalhar a diversão, é bom planejar antes.

Faça uma lista com as coisas indispensáveis que quer fazer e comprar, e comece por elas quando for às compras. São centenas de lojas, com milhares de ofertas. Se for sem foco, passa o dia todo e às vezes não acha o que queria e traz um monte de coisas que não precisa, porque é tudo muito barato. Intercale dias de parques e dias de compras. Os dois no mesmo dia é puxado para os pequenos.

O ideal é usar o primeiro dia para organizar a estadia. Ou seja: alugar carro, fazer o check-in do hotel, ir no Wall Mart e comprar coisas para comer no café da manhã (geralmente os hotéis não tem) e também para levar para os parques (todo mundo faz) – água, Gatorade, outras bebidas, chocolates, biscoitos... enfim, algumas coisas para distrair entre uma atração e outra. Criança cansada acaba com o passeio, pra ela e para os pais. Leve, ou compre lá, uma mochila para carregar essas coisas e também uma peça de roupa extra, sempre bom. Se tiver GPS leve, se não tiver, também compre no primeiro dia (pelo preço da locação de um GPS você compra um bom e depois pode trazer). Não é difícil andar em Orlando com um GPS, você não vai se perder, acredite.

No dia a dia (parques e Outlets), opte por roupas leves, cores claras, tênis confortáveis. Você não vai achar ninguém arrumado e produzido. A ideia é ficar o mais confortável e a vontade possível, pois a jornada diária já é longa, imagina os 10 dias na mesma pegada. Compre lá algum tipo de carrinho para levar os pequenos, vai fazer toda a diferença durante o dia.

Indo com os dias contados, o principal é o planejamento antes de ir. Cada trecho planejado, cada minuto pensado antes, pode ser valioso. Muitas coisas tem filas de “horas”, alguns restaurantes só com reserva, aí, quando você pensar que tá com fome, vai comer 2 horas depois e estragar o passeio do dia... esse é apenas um dos exemplos.
 

Seguro Internacional: ligue para seu cartão de crédito e pergunte se oferecem de graça. Caso não ofereça, vai ter que fazer pelo período de dias que ficar lá. Para cobrir emergências médicas e outros riscos durante a viagem. Costuma ser exigido pela imigração. E vale a pena, não é tão caro. Se precisar usar, por qualquer motivo, vai ver que valeu.
 

Malas: se tiver boas malas e entender que não precisa de outras leve. Caso contrário, vá apenas com uma mala pequena e poucas peças de roupa. Vai renovar mesmo tudo lá, compre também as malas, são baratas. Quando falo que vai renovar, não precisa ser com roupas caras, por isso digo que sempre dá para ir de mala vazia. Existem roupas de marca por 10, 15 dólares, aos montes. Não deixe de levar uma mala de mão ou mochila. Com peças de roupa para vocês, algumas comidas, e coisas essenciais como higiene pessoal. Além das coisas de maior valor. Isso porque os tempos nos aeroportos são grandes e nunca sabemos o que pode acontecer, como atrasos, cancelamentos, extravio da bagagem...

 
Identificação: prepare algumas pulseiras como as que são usadas nos Resorts, com a identificação da criança e dos pais, telefones de contato, e-mail, telefones que vai usar no exterior, endereço e nome do hotel que ficará, enfim, tudo para evitar, caso o pior aconteça. Não temos que mentalizar coisas ruins, mas temos de estar preparados caso aconteça. Imagine seu filho pequeno, que mal fala o Português ainda, perdido em um lugar onde não entendem sua língua. E se você também não fala, imagine-se desesperado tentando ajuda sem conseguir se expressar. Então, não deixe de fazer as pulseiras e utilizar todos os dias. Leve umas extras na bolsa para o caso de molharem ou rasgar durante o dia. É muito barato fazê-las, gastei menos de 30 reais com a entrega inclusive.

 
Passagens: das vezes que fomos, pesquisamos os preços de passagens no site Decolar.com e também em agências de viagem, apenas as passagens, sem pacote. Procuramos o mais barato e que melhor se adequou com relação a datas e horários, pesquisamos os preços nas próprias companhias e fizemos o que ficasse melhor. Na primeira vez a compra foi na agência e na segunda no site da companhia aérea, pois a Decolar estava cobrando taxa.

 
Hotéis: pesquisamos no site Decolar.com, comparamos ao preço no site do próprio hotel. Das duas vezes ficou mais barato fazer pelo site da Decolar.com. Post sobre os hotéis que ficamos Rose Inn e Holiday Inn nos dois outros textos do site.


Locação de Carro: da primeira vez fiz a reserva na Alamo pelo site HappyTourUsa. Na segunda, também pela Alamo, mas pela Decolar.com. Ao chegar fiz upgrade do carro, mas nada imposto pela empresa.

Altura para os Brinquedos: muitos brinquedos nos Parques possuem limite mínimo de altura, às vezes até brinquedos que parecem muito simples. Claro que a ideia não é colocar nossas crianças em risco, então a dica não é para burlar a altura mínima em brinquedos perigosos. Mas, em alguns brinquedos mais infantis, um tênis com o solado mais grosso pode fazer toda a diferença entre a satisfação da criança e a frustração.

  

Restaurantes para agendar nos parques: o quanto antes (tão logo tenha um tempo), pois mais perto pode não conseguir reserva (Abaixo apenas alguns, mas no site da Disney tem muito mais. Não pode ser o site na versão latina, nele não tem a opção de consulta e reserva, tem que ser na versão em inglês. Algumas reservas podem ser feitas para pagamento posterior e outras de forma adiantada apenas):

 

Magic Kingdon (ALMOÇO) – Palácio de Cristal (The Crystal Palace), pode reservar nesse link: https://disneyworld.disney.go.com/dining/magic-kingdom/crystal-palace/?searchDate%3D2014-02-19%26partySize%3D2%26searchTime%3D11%3A30.

Ou, no Castelo da Fera (Bela e a Fera), é lindo, mas não conseguimos reserva quando fomos. Se for dois dias ao Magic Kingdon, almoce um dia no Cristal e outro no da Fera: https://disneyworld.disney.go.com/dining/magic-kingdom/be-our-guest-restaurant/?searchDate%3D2014-02-19%26partySize%3D2%26searchTime%3D11%3A30

 

Magic Kingdon (JANTAR) – Jantar com as princesas, dentro do castelo da Cinderela, vale muito a pena, foi o que a Brisa mais gostou. Fica no Magic Kingdon e é de noite. Então, com crianças, você tem duas opções para ser mesmo legal e sem cansar. Ou você chega um pouco mais tarde no parque, ou você vai duas vezes no Magic Kingdon. Em um dia aproveita o dia e no outro a noite, inclusive o jantar, a parada noturna, os fogos e as luzes no castelo. https://disneyworld.disney.go.com/dining/magic-kingdom/cinderella-royal-table/?searchDate%3D2014-02-19%26partySize%3D2%26searchTime%3D11%3A30

 


 

Downtown Disney (onde fica a principal e maio loja Disney, o Cirque Du Soleil e outras atrações) – Tem um restaurante muito bacana decorado com Dinossauros (T-REX), pode ser almoço ou jantar: https://disneyworld.disney.go.com/dining/downtown-disney/t-rex/?searchDate%3D2014-02-19%26partySize%3D2%26searchTime%3D11%3A30